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AUTORIDADE PORTUÁRIA DE SANTOS PUBLICA EDITAL DE CONCURSO PARA A GUARDA PORTUÁRIA

As inscrições serão aceitas durante os dias 1º de abril a 06 de maio. A data prevista para a prova é 23 de junho A Autoridade Portuária de...

LEGISLAÇÕES

quarta-feira, 31 de julho de 2013

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CODESP ASSINA CONTRATO PARA ELABORAÇÂO DE PROJETO DE NOVO TRECHO DA AVENIDA PERIMETRAL



Novo trecho integra projeto da Avenida Perimetral da margem direita
 
 

A Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP) assinou na última quarta-feira (dia 24/07) contrato com o Consórcio EBEI-SETEC Hidrobrasileira, para elaboração e consolidação do projeto básico e elaboração do projeto executivo das obras de implantação da Avenida Perimetral, no trecho Alemoa/Saboó, parte integrante da reurbanização portuária da região Saboó-Valongo, em Santos. O projeto executivo deverá ser concebido em um prazo de até 6 meses.

A etapa da Avenida Perimetral, na região da Alemoa/Saboó, compreende 3 trechos, sendo o primeiro com 1.540 metros de extensão, que se estendem entre o Viaduto Paulo Benevides e as proximidades do Rio Saboó. Essa fase contempla a construção de um quilômetro de via integrada por quatro faixas no sentido de entrada e três de saída, com elevação do greide, novo sistema de drenagem, sinalização e iluminação, através de doação da Brasil Terminal Portuário (BTP), já aprovada pela Diretoria Executiva.

O segundo trecho envolve a construção de dois viadutos sobre o Rio Saboó, destinados a ordenar o fluxo dos terminais e permitir o tráfego contínuo, de forma que as obras possam ser executadas por partes, em função das características do tráfego na região.

Já a terceira etapa se estende por 1.175 metros, compreendidos entre o Rio Saboó e as proximidades da Rua Senador Christiano Otoni (próximo ao futuro emboque da Passagem Subterrânea do Valongo – Mergulhão).

 

Fonte/foto: Codesp
 
 
 
 

terça-feira, 30 de julho de 2013

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SEGURANÇA PÚBLICA PORTUÁRIA É DISCIPLINA DO CURSO DE FORMAÇÃO DA GUARDA PORTUÁRIA





Pela primeira vez na sua história a Segurança Pública Portuária é uma das disciplinas do Curso de Formação de Guardas Portuários do Porto de Santos

No mês de junho, com 27 integrantes, sendo 23 homens e quatro mulheres, teve início o 89º Turma do Curso de Formação de Guardas Portuários. O curso foi aberto pelo Superintendente da Guarda Portuária, Ézio Ricardo Borghetti que ministrou a disciplina “Noções de Segurança Pública”.

A grade do curso de formação depende da política de trabalho adotada pelo Superintende da Guarda Portuária. Este cargo já foi ocupado por Capitão-de-Mar-e-Guerra da Marinha, Coronel do Exército, Coronel da Polícia Militar, Coronel do Corpo de Bombeiros e Inspetores da Guarda Portuária e nenhum deles deu a devida importância para o papel da Guarda Portuária na Segurança Pública Portuária. Hoje ele é ocupado por um ex-inspetor da Polícia Rodoviária Federal, que foi presidente da CONPORTOS e um dos mentores do Plano Nacional de Segurança Pública Portuária - PNSPP, razão pela qual essa matéria foi incluída no atual curso.

“As ações de Segurança Pública são exclusivas do Estado, e no contexto de todo o Sistema de Segurança Pública Portuária, compete à Autoridade Portuária por meio de seu corpo operacional, a Guarda Portuária, sem prejuízo ou inferência nas ações de Estado que competem aos demais órgãos públicos intervenientes no Porto Organizado”, disse Borghetti.
 

PNSP

O Plano Nacional de Segurança Pública - PNSP foi estruturado em 15 compromissos e 124 ações a serem executadas em parcerias firmadas entre o Poder Executivo (nas várias instâncias administrativas), o Poder Judiciário, o Poder Legislativo e a Sociedade Civil organizada, além de organismos multilaterais de desenvolvimento e agências governamentais estrangeiras
 
 

PNSPP

O Plano Nacional de Segurança Pública Portuária - PNSPP foi aprovado pela CONPORTOS em 02 de dezembro de 2002.

Ele é uma obrigatoriedade imposta pelo Governo Brasileiro e não decorrente do ISPS-Code da Organização Marítima Internacional. Em 12 de dezembro de 2002, dez dias após ter sido aprovado o Plano Nacional de Segurança Portuária, surgiu o Código Internacional de Proteção de Navios e Instalações Portuárias da Organização Marítima Internacional – ISPS-Code.


COMPROMISSOS DO PNSPP
1.     Combate ao Narcotráfico e ao Crime Organizado nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis.
2.     Controle de Entrada e Saída de Armas do País.
3.     Repressão ao Roubo / Furto de Cargas.

Instrutor

O inspetor II e Supervisor de Segurança Portuária Carlos Roberto Carvalhal foi designado para ministrar a disciplina “O Papel da Guarda Portuária na Segurança Pública Portuária e os Órgãos Intervenientes do Porto”.

A escolha do Inspetor Carvalhal pelo Gerente da Guarda Portuária, Luiz Roberto Gomes, para ministrar o curso, levou em conta a sua experiência de mais de 25 anos na Guarda Portuária, tendo atuado em vários segmentos, como o patrulhamento marítimo e rondas de policiamento, tendo integrado o 1º GOE – Grupo de Operações Especiais, que atuou no Porto entre 1999 e 2000, no qual participou, de forma efetiva, na ação que reprimiu o maior ato de pirataria já registrado no Brasil, o caso do “Navio Isomeria”, mencionado no Site da Conportos.

Carvalhal também foi o inspetor que coordenou a equipe que prendeu uma quadrilha inteira de furto a bordo, o caso do “Navio Lausane”. Foi atuante no combate a “Máfia do Óleo” que atua no Porto de Santos. Após o registro de uma ocorrência, onde foi constatado que com um único documento para a retirada de 30 m3, uma empresa retirou 360 m3. Nesta atuação, participaram em conjunto o Inspetor Marco Antônio Barbosa dos Santos e o guarda portuário Felipe Januzzi Laragnoit, fazendo com que a Codesp passasse a adotar normas para a retirada de resíduos oleosos no Porto de Santos.

Também se destacou por realizar várias operações de fiscalização e blitz na área portuária, principalmente nos períodos noturnos, que ficaram conhecidas como “Comando da Madrugada”. Recentemente comandou a “Operação Saturação” no Ponto de Escalação do Ogmo.

No ano passado, coordenou o grupo de trabalho que realizou o “Estudo de Viabilidade Técnica da Celebração do Convênio da Guarda Portuária com oInfoseg”, protocolado na Secretária Nacional de Segurança Pública.

Carvalhal possui cursos de combate ao narcotráfico com a Guarda Costeira Americana, combate ao roubo de carga, da Academia de Polícia Civil – Acadepol, além da experiência acumulada na sua passagem pela Receita Federal e pela segurança privada.

Atualmente, é membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, parecerista da Revista Brasileira de Segurança Pública e articulista da Revista Segurança e Cia.


Programa do Curso

Segundo Regina Lopes de Almeida, Gerente de Relações Humanas e Treinamento, a Codesp tem excelentes profissionais em seu quadro de funcionários e prioriza que eles se tornem multiplicadores dos seus conhecimentos. Exceto o Tiro Prático, todas as demais disciplinas são ministradas por nossos próprios empregados.
 





segunda-feira, 29 de julho de 2013

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SAIPEM É ACUSADA DE CRIME AMBIENTAL NO PORTO DE SANTOS



Arqueólogo garante que IPHAN sabe e não toma atitude para evitar situação
 


 
Em nome de uma promessa de desenvolvimento econômico que, até agora, só causou especulação e supervalorização imobiliária em Santos e região, sítios arqueológicos que teriam que ser preservados e estudados no canal do estuário santista podem estar se perdendo rapidamente e até sumir em poucos meses caso o Governo Brasileiro não interrompa, urgentemente, as atividades da empresa italiana Saipem, responsável pela primeira base paulista de apoio logístico à exploração da camada pré-sal na Bacia de Santos.

A denúncia, feita com exclusividade ao Diário do Litoral, é do arqueólogo-professor-doutor Manoel Mateus Bueno Gonzalez, diretor do Centro Regional de Pesquisas Arqueológicas.

Com farta documentação em mãos, baseada em anos de pesquisa, Manoel Gonzalez garante que a Saipem estaria operando de forma irregular na Margem Esquerda do Porto de Santos e ainda cometendo crime ambiental, destruindo parte da fauna e flora do entorno do empreendimento, pois sequer possui a prospecção arqueológica subaquática — estudo obrigatório para que a empresa comece as atividades.

No último dia 11, o arqueólogo protocolou ofício apontando as irregularidades ao 16º promotor de Meio Ambiente de Santos, Daury de Paula Júnior. No documento, Manoel Gonzalez salienta a gravidade da situação, alertando que a Saipem nunca fez o estudo e que o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que deveria fiscalizar e exigir o documento, não toma qualquer atitude, apesar dos técnicos serem avisados sucessivas vezes. 

“Em 2012, fui contratado pela empresa para dar continuidade aos trabalhos arqueológicos na área. Ao ver a gravidade da situação, entrei em contato informal com o arqueólogo do IPHAN alertando da necessidade da prospecção. Depois, pessoalmente, no próprio IPHAN, ele informou que o local não passava de um brejo e não seria necessária arqueologia subaquática. Tenho testemunhas que estavam na sala durante a reunião. Ainda enviei e-mails e ofícios, mas nenhuma resposta foi encaminhada”, garante Gonzalez.

Gonzalez explica também que as obras de construção e dragagem do empreendimento foram iniciadas em junho do ano passado, antes da publicação da portaria de pesquisa no Diário Oficial da União (DOU) que autoriza o início dos trabalhos, o que ocorreu somente em 29 de novembro do ano passado. Portanto, a Saipem teria começado as obras sem o devido consentimento, burlando as leis ambientais.

“Se ela estava com o acompanhamento de um arqueólogo, ele cometeu um crime, por estar trabalhando sem autorização. Se começou as obras sem o profissional, cometeu crime do mesmo jeito. Tenho fotos aéreas das máquinas operando no período”, revela.

Segundo Manoel Gonzalez, além dos vários sítios arqueológicos no entorno do empreendimento, existe um sambaqui (montanhas erguidas em baías, praias ou na foz de grandes rios por povos que habitaram o litoral do Brasil na Pré-História) a 900 metros (que foi registrado em 2005 pelo próprio IPHAN); a Fortaleza da Barra (um patrimônio histórico e arqueológico tombado) e o próprio Porto de Santos, que possui um amplo potencial arqueológico debaixo da água.

Gonzalez revela que a empresa revirou o fundo do canal danificando o mangue, a fauna e todo o ecossistema. “Os peixes precisam dos sambaquis para sobreviver. E na região da Saipem existe um sistema integrado de sambaquis”.

Além disso, o barulho da empresa está espantando animais e aves da mata do entorno. No fundo do mar, devem existir embarcações antigas. “O mangue é um berçário e as espécies estão sendo ameaçadas pela intervenção da empresa”.

Comunidades do entorno

Manoel Gonzalez teme pelas comunidades de Guarujá (praias de Santa Cruz, Góes e outras) e moradores da Ponta da Praia, em Santos, onde. segundo ele, a empresa vai fabricar dutos que vão produzir barulho e metal pesado. “Eles vão ser diretamente afetados. Quem consumir peixe do local, se banhar, respirar próximo ao empreendimento vai morrer aos poucos”, alerta.

O arqueólogo só vê uma maneira de reverter a situação: “parar a obra imediatamente e providenciar todos os estudos para impactar o menos possível. Além disso, segundo ele, a empresa terá que criar bolsões para armazenar e processar os metais pesados, sem que o produto atinja o mar ou as vias públicas, visto que as únicas maneiras de levar matéria-prima à empresa são por mar ou por terra”, disse Gonzalez, que pretende ingressar com uma ação contra a empresa assim que voltar da França, onde ministra um curso.

Ele revela que irá recorrer também a outros órgãos ambientais no Brasil e no Mundo. “Além das esferas estadual e federal, vou buscar apoio nos Estados Unidos (EUA) e Europa, onde tenho amplo relacionamento, com objetivo de salvar o meio ambiente e os patrimônios históricos da região que estão no entorno da empresa”.

 

Fonte: Diário do Litoral
 
 
 
 
 

domingo, 28 de julho de 2013

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PORTO DE PARANAGUÁ COMEÇA A TESTAR LACRE ELETRÔNICO



 
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está testando o uso de lacre eletrônico em cargas de carnes para exportação no Porto de Paranaguá. O dispositivo, exclusivo para os contêineres refrigerados, promete reduzir a burocracia, agilizar a liberação das mercadorias e dar mais segurança ao produto exportado pelo terminal paranaense.

De acordo com o diretor empresarial da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Lourenço Fregonese, de janeiro a junho, o Porto de Paranaguá exportou quase 556,5 mil toneladas de carne. Essa movimentação gerou uma receita cambial de quase US$ 1,25 bilhão.

“Nossa principal carne de exportação é a carne de frango. Nesse segmento, somos o segundo porto do País. Investindo e estando abertos às iniciativas de modernização – sejam essas do governo federal ou da iniciativa privada – temos condição de atrair ainda mais cargas e clientes, com isso melhorar a economia de todo o Estado. Se o lacre eletrônico promete dar ainda mais credibilidade às operações pelo Porto de Paranaguá, apoiamos”, garante Fregonese.

Etapas

O lacre foi apresentado aos representantes das empresas do ramo, que atuam no Porto de Paranaguá, esta semana. De acordo com o superintendente do Mapa no Paraná, Daniel Gonçalves Filho, a implantação do lacre, em caráter experimental, é para já.

“O processo começa já na origem da carga, onde o contêiner é lacrado com um chip identificador. Um funcionário da empresa cadastra informações sobre a carga no Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e, assim, a mercadoria já chega ao Porto de Paranaguá com todo o processo burocrático realizado”, explica Daniel.

Segundo ele, o dispositivo permitirá que a carga seja rastreada. “Isso garante mais segurança, autenticidade e integridade da carga”, completa. O projeto do Mapa, em fase de teste também nos portos de Santos e Navegantes, é chamado de Canal Azul.

Empresas

Uma das empresas que exportam carne pelo Porto de Paranaguá, habilitadas para utilizar o lacre nessa primeira etapa, é a Martini Meat. Segundo o gerente comercial Marcel Ostrowski, atualmente existe certa burocracia que impede maior agilidade nos processos protocolados via papel. “Foi demonstrado nessa primeira reunião que de uma média superior a 48h para liberação de documentos nos portos. Este prazo poderia ser reduzido para pouco mais de duas horas, aliando a verificação da integridade física do lacre e da carga, também com a evolução do processo documental”, comenta.

Ainda de acordo com o gerente, além de acelerar o processo de exportação, a nova tecnologia pode diminuir os tempos logísticos, os custos (armazenagem, transporte etc) e até incentivar outras empresas a exportar pelo Porto de Paranaguá. “E a diminuição de custos e consequente incremento da margem e do resultado, pode inclusive aumentar a movimentação de congelados pelos Portos Brasileiros, em especial Paranaguá”, afirma Ostrowski.

O representante da Martini Meat explica que com a implantação do lacre eletrônico, o container não precisará ficar parado muito tempo no pátio aguardando a liberação. Portanto, o custo com energia elétrica seria reduzido. Além disso, com o novo processo, “haveria uma maior disponibilidade de ativos de transporte (caminhões, ferrovias), o que poderia incrementar a quantidade de containeres exportados”. “Ainda não é possível mensurar de quanto seria essa diminuição no gasto de energia ou o incremento de volumes exportados. Mas a tendência é que isto de fato ocorra”, conclui.

 

Fonte: Informativo dos Portos
 
 
 
 

sábado, 27 de julho de 2013

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PORTO DE RIO GRANDE FAZ SIMULADO DO PLANO DE EMERGÊNCIA INDIVIDUAL


Simulação foi de vazamento de óleo e realização de
 contenção do derrame e mitigação do impacto ambiental


A Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg), através da Divisão de Meio Ambiente, Saúde e Segurança (Dmass), realizou, na manhã desta quinta-feira (25), o terceiro simulado do Plano de Emergência Individual (PEI) com combate a vazamento de óleo. Durante o treinamento foi desenvolvido o exercício de resposta, incluindo comunicações e mobilizações de recursos. O simulado, iniciado aproximadamente às 8h20min e finalizado às 11h, teve acompanhamento de fiscais ambientais do Ibama.

A atividade teve início com o avistamento da mancha (boia de sinalização). Logo após foram realizadas as comunicações aos setores da Suprg responsáveis por atuar em emergência, como a Guarda Portuária, responsável pelo isolamento da área. Em seguida, a base de emergência foi acionada e o  órgão ambiental foi informado do ocorrido. A partir deste momento, a equipe da Ecosorb, empresa contratada pela Suprg, realizou a contenção do derrame e a mitigação do impacto ambiental causado.

Ao todo, 18 pessoas participaram do simulado. De acordo com o Chefe da Dmass, Alexandre Caldeirão Carvalho, a avaliação do exercício é positiva. “A emergência foi contida e o tempo de resposta está dentro do planejado. Mas a intenção é sempre melhorar esse tempo com a realização de mais treinamentos”, afirmou. Conforme ele, a equipe atuante é capacitada e habilitada para operar e os equipamentos foram considerados adequados e suficientes.

De acordo com o Plano de Emergência Individual, a Suprg deve realizar um simulado ao ano, podendo haver outros de acordo com a solicitação do órgão ambiental. Para o diretor superintendente do Porto, Dirceu Lopes, a realização dos simulados mostram a preocupação do porto em atender todas as condicionantes ambientais. “O porto rio-grandino tem o compromisso com a questão ambiental. Estamos em permanente processo de melhoria e adequação para que possamos continuar sendo referência no cuidado com o meio ambiente”, destacou.

O Porto promove, periodicamente, exercícios específicos envolvendo todas as áreas que direta ou indiretamente possam vir a atuar no combate às situações de emergência. Os exercícios buscam o envolvimento e a participação das partes interessadas na medida do possível e do aplicável.
 

Fonte: Jornal Agora


sexta-feira, 26 de julho de 2013

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GUARDA PORTUÁRIA TEM AGENTES DE TRÂNSITO HOMOLOGADOS PELA CET




Na última quarta-feira (24), foi homologado no Diário Oficial da Cidade de Santos, o credenciamento de 20 integrantes da Guarda Portuária que participaram do Curso de Credenciamento de Agente de Trânsito, em abril de 2013.

Nova Turma

Uma nova turma já está programada. De 02 à 13 de setembro, no Centro de Treinamento da Codesp, 20 novos integrantes da Guarda Portuária receberam treinamento. A intenção é credenciar todos os integrantes da categoria.

Segundo o Gerente da Guarda Portuária, Luiz Roberto Gomes, até o momento, 73 integrantes, entre guardas, rondantes e inspetores, estão credenciados pela CET-Santos.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

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RECEITA FEDERAL DO PORTO DE PARANAGUÁ APREENDE BOLSAS




A Alfândega da Receita Federal no Porto de Paranaguá/PR, por meio de procedimento de análise de risco pré-despacho, selecionou uma empresa por possuir pouca tradição no comércio exterior (não operou nos últimos 12 meses) e por seus sócios não aparentarem capacidade econômica compatível.

Tal procedimento resultou na apreensão de 16 volumes contendo 2.220 bolsas que, apesar de conter a logomarca “SPORT”, sugerem possível contrafação de bolsas da marca KIPLING; dentre outras mercadorias.

Segundo o detentor da marca KIPLING, a mercadoria pode ser considerada contrafeita, sendo que existem decisões judiciais reconhecendo que há imitação da marca KIPLING nos casos das bolsas "SPORT" (em ações judiciais em trâmite em Santos/SP e Belém/PA).
 
Fonte: Receita Federal
 
 
 
 

quarta-feira, 24 de julho de 2013

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PORTUÁRIOS DO PARÁ PEDEM A SAÍDA DO PRESIDENTE DA CDP




Hoje, 24 de julho de 2013 foi um dia para ficar marcado na história da Companhia Docas do Pará.

Em um ato ordeiro, organizado pelo Sindicato dos Portuário (Sindiporto) e Sindicato da Guarda Portuária (Sindiguapor), mostrando um elevado nível de conhecimento dos oradores, mostrando a coragem de todos os que se fizeram presentes, os trabalhadores se concentraram em frente ao edifício sede, entre 8 e 10 horas, fechando a avenida Presidente Vargas, para protestar contra a Diretoria da CDP, em especial, contra o Diretor Presidente, pelo não cumprimento do Dissídio Coletivo da Categoria, julgado em 09 de maio e publicado no dia 27 do mesmo mês.

O Dissídio determinou o realinhamento salarial dos empregados com base na tabela adotada na CDP, tabela PUCS, a partir de junho de 2011, ensejando inclusive a diferença salarial relativa ao não pagamento dos salários realinhados desde a data citada até o mês atual.

Os protestos pediram a saída de Carlos Ponciano, Diretor Presidente da CDP, que adota uma política de terrorismo, através de demissões sucessivas e supressão de direitos dos trabalhadores, garantidos em acordo coletivo. Ponciano também responde a inquérito no Ministério Público, por improbidade administrativa.

Os protestos também se voltaram contra dois arapongas, que apesar de serem recentemente exonerados de seus cargos, continuam disseminando no âmbito da Companhia que serão reconduzidos a cargos comissionados, mesmo sendo acusados e respondendo a processos administrativos por crime contra a administração pública e violação da vida e privacidade do Diretor Financeiro.

Enquanto Leônidas Cristino, Ministro dos Portos foi ver o Papa no Rio de Janeiro, uma moção de repúdio já com cerca de 150 assinaturas, está sendo feita pelas entidades sindicais, e será enviada a Casa Civil e Presidência da República pedindo a exoneração imediata desse presidente, caso contrário poderá ser deflagrada uma greve geral por tempo indeterminado nos portos do Pará.


Paralização de 24 horas

Os portuários ligados à Companhia Docas do Pará ameaçam paralisar, a partir de amanhã (25), por 24 horas, as atividades em todos os portos do estado.

Caso a estatal portuária não cumpra os pontos acertados durante o acordo coletivo de 2011, nova paralisação, de 72 horas, está prevista para o dia 29.

Entre as reivindicações, respaldadas, segundo o Sindicato dos Portuários (Sindiporto-PA), por um acórdão do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, está a de piso salarial de R$ 900, com reajuste de 9,22% retroativo à data-base iniciada em 1º de junho de 2011, auxílio-educação e pagamento de 50% da hora normal para o profissional de informática que fica à disposição da empresa depois do horário de trabalho.

“De tudo o que foi acertado, o único ponto que eles cumpriram foi o reajuste do tíquete-alimentação”, disse à Agência Brasil o presidente do Sindiporto-PA, Carlos Rocha.

Para o presidente da Companhia Docas do Pará, Carlos Ponciano, há uma divergência de interpretação sobre o que foi determinado pela Justiça. “Os trabalhadores entendem que o percentual deveria ser aplicado em outros níveis salariais, além do piso. Nós discordamos”, disse Ponciano.





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CODESP ABRE LICITAÇÃO PARA OBRAS NO CENTRO DE CONTROLE DO VTMIS



O Centro de Controle vai ser reformado para abrigar o sistema de monitoramento de tráfego de embarcações a ser instalado no Porto de Santos
 
 

A Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP) abriu certame licitatório para contratar obras de reforma e ampliação das instalações da antiga Ponte de Inspeção Naval, na Ponta da Praia, na Avenida Saldanha da Gama, que abrigará o Centro de Controle do Sistema de Monitoramento de Tráfego de Embarcações (Vessel Traffic Management Information System – VTMIS).

O aviso do edital da licitação foi veiculado hoje (dia 23/07/13), no Diários Oficial da União. Já a aquisição e implementação do VTMIS encontra-se em licitação, com previsão para recebimento das propostas para o dia 10 de setembro. O edital da reforma prevê investimento de 900 mil reais, com prazo de execução de dez meses, a partir da assinatura do contrato. A abertura das propostas está agendada para o dia 9 de agosto de 2013.

O diretor presidente da CODESP, Renato Barco, afirma que o VTMIS possibilitará o monitoramento e gerenciamento, em tempo real, do fluxo de embarcações no canal de navegação e nas áreas de fundeio do Porto de Santos, obtendo  informações para o tráfego dentro do canal de navegação, que servirão, também, para controle de questões ambientais e apoio em situações de emergência. “É mais uma medida que coloca o Porto de Santos no nível dos maiores portos do mundo”, define o Presidente.

Sobre o VTMIS

Barco explica que melhorias nas condições de segurança e de eficiência dos portos são necessárias por uma série de razões, entre as quais as demandas de um comércio internacional em crescimento, a tendência da utilização de navios cada vez maiores, bem como a rapidez com que ocorrem as operações de embarque e descarga de mercadorias. Segundo o presidente, uma evolução na segurança e na eficiência da navegação pode ser alcançada mediante investimentos em sistemas avançados de informações marítimas, a exemplo do VTMIS.

O Porto de Santos vem, desde 1989, avaliando e buscando diversas formas de controlar e gerenciar o tráfego de seus navios por meio desse sistema. Com o surgimento de novas tecnologias de transmissão de dados, na área de radares costeiros e equipamentos de supervisão à distância (câmeras de longo alcance e visão noturna), além das exigências nas áreas de segurança e de supervisão portuária, como o ISPS Code, bem como demandas na área de monitoramento e controle ambiental, o projeto do VTMIS tornou-se realidade.

Para o projeto do VTMIS foram avaliados todos os elementos essenciais, chegando-se a uma alternativa que foi avaliada e aprovada pela Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) da Marinha do Brasil, em 20/04/10.

Renato Barco considera que a implantação e operação do VTMIS no Porto de Santos é tão importante quanto um sistema de controle de tráfego aéreo para os aeroportos, tendo em vista sua similaridade no que se refere a infraestrutura e  equipamentos.

Equipamentos

O Centro de Controle do VTMIS contará com uma antena VHF para comunicação com as embarcações e receberá dados dos pontos de monitoramento, de uma estação meteorológica e de um marégrafo. Os pontos de monitoramento serão instalados na Ilha da Moela, na Ponta de Itaipu, na região de Conceiçãozinha e na Ilha do Barnabé. Estas áreas foram escolhidas por oferecerem segurança aos equipamentos e possibilitarem cobertura de todo o estuário, que se estende desde o local de fundeio das embarcações até o Terminal Marítimo da Usiminas.

Cada ponto possuirá um radar, câmera inteligente e um transponder AIS (Automatic Identification System), um sistema de identificação automática para a coleta de dados. O transponder receberá os sinais enviados pelos navios. Através desse sinal, a central visualiza a posição, a velocidade e o número de registro do navio  em uma carta de navegação eletrônica, exibida em um monitor – seu movimento é acompanhado em tempo real. Devido a maior parte das pequenas embarcações não emitirem sinais de transponder, a tarefa do radar será identificá-las, até o limite de comprimento de 1,5 metro. A câmera inteligente apontará automaticamente para o alvo localizado pelo radar. Esses recursos serão integrados à gestão de segurança da Supervia Eletrônica de Dados e ISPS Code.

Já a estação meteorológica servirá para monitoramento de intempéries e o marégrafo para identificar os movimentos de preamar (maré alta) e baixa-mar no canal.

O VTMIS faz parte do Projeto de Inteligência Logística Portuária da Secretaria de Portos (SEP), juntamente com o Porto Sem Papel (PSP) e Porto 24 horas, ambos em pleno funcionamento.

Benefícios

A obtenção de dados ambientais (meteorológicos e oceanográficos) é um dos benefícios a ser gerado pelo VTMIS, permitindo à CODESP um melhor estudo dos efeitos de suas atividades no meio ambiente da região. O projeto prevê a implantação de uma rede de sensores ambientais com esse objetivo.

O serviço de controle de tráfego contribui, também, para a salvaguarda da vida humana no mar. Além disso propiciará o acompanhamento, em tempo real, do movimento dos navios nas áreas de fundeio, assim como suas manobras no canal de navegação do porto, gerando informações que permitirão estudos e análises de caráter logístico, estratégico, tático, mercadológico e operacional, que resultarão em economia de tempo e de recursos nas operações portuárias, proporcionando reflexos diretos e indiretos no custo das operações portuárias e na cadeia logística.

O VTMIS contará com um subsistema meteorológico que cumprirá duas funções principais. A primeira é assegurar a operação portuária em condições normais e seguras, medindo em tempo real as variáveis climáticas, tais como visibilidade, temperatura, velocidade/direção do vento e pluviosidade. A segunda diz respeito à calibração automática dos instrumentos de radar, que têm seus sensores de processamento de sinais interligados com os sensores de velocidade do vento e pluviosidade, a fim de procurar fazer tratamento na imagem de radar gerada na tela dos operadores de tráfego. Diante de uma chuva muito forte, o radar sofre muita interferência das gotículas de chuva, tendo sua leitura comprometida.

Já o principal objetivo do subsistema oceanográfico do VTMIS  é monitorar as condições oceanográficas do porto de Santos, a fim de garantir a segurança das manobras de entrada e saída dos navios, pelo canal de entrada da Barra, e a proteção ambiental do complexo portuário. A altura das marés será registrada em tempo real e comparada, imediatamente, com o calado de cada navio, de acordo com informações da própria embarcação, para que a operação portuária seja completada sem riscos à segurança da navegação.

 

 Fonte: Codesp




terça-feira, 23 de julho de 2013

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GUARDA PORTUÁRIA FORMA TRIPULANTES DE EMBARCAÇÃO


Os guardas Wesley, Leandro, Moitas e Bernardino com o Superintendente da Guarda Portuária

A Guarda Portuária do Porto de Santos formou no dia 21 de junho, uma nova turma de tripulantes de embarcação do estado, para poderem atuar no seu patrulhamento marítimo.

O curso tem como objetivo capacitar o aluno para tripular embarcações ou conduzir pequenas embarcações, de até 6m de comprimento, de Órgãos Públicos extra-Marinha do Brasil (MB), empregadas na navegação interior. As embarcações pertencentes a órgãos públicos devem estar registradas na Capitania dos Portos e seus tripulantes e condutores devidamente habilitados, de acordo com a categoria da embarcação. Para embarcações particulares é necessária a credencial de Amador.
 

No período de 10/06 a 21/06/13 no Curso Especial para Tripulante de Embarcação de Estado no Serviço Público – ETSP/02ETSP que foi realizado no GBMar em Guarujá formou 36 (trinta e seis) – entre estes integrantes da Guarda Portuária; Força Aérea Brasileira, Policia Ambiental, Alfândega de Santos, Corpo de Bombeiros de SP, Gestor do Parque Ecológico Jejová e SAMU.

A solenidade de formatura foi realizada no Salão Verde do Terminal de Passageiros de Santos – Concais. Cerca de 150 pessoas compareceram entre membros das corporações participantes e familiares dos formandos.

Os participantes aprovados receberam uma carteira de habilitação, expedida pela Capitania dos Portos do Estado de São Paulo, conforme modelo estabelecido pela Diretoria de Portos e Costas (DPC) e o Certificado de Conclusão de Curso, modelo DPC-1034.

A Composição da Mesa:
 

·       Superintendente da Guarda Portuária;

·       Capitão-de-Mar-Guerra Marcelo Ribeiro de Souza Capitão dos Portos de São Paulo;

·       Ten. Coronel PM Eduardo Nocetti Holms (Comandante do GBMAR-Grupamento de Bombeiros Marítimos de São Paulo)

·       Ten. Coronel PM Wagner Silvério de Souza (Comandante do 6º Grupamento de Bombeiros;

·       Cleiton Alves dos Santos João Simões (Inspetor da Alfândega de Santos);

·       Sueli Martinez - Gerente Geral do CONCAIS
     

Neste curso foram oferecidas 04 (quatro) vagas para a Guarda Portuária. Foram disponibilizadas mais quatro vagas em agosto e mais quatro em setembro.


Guardas portuários formados:

·       Ronaldo Bernadino de Santana  

·       Leandro Alexandre da Silva

·       Luiz Fernando Igrejas Moitas  

·       Wesley de Araújo Cardoso 





 
 

 Fonte: Marinha do Brasil e Unidade de Ensino da Guarda Portuária de Santos